sábado, 15 de maio de 2010

Let the sunshine in!...But let the sunshine out too!

     Redigirei esse post para tratar de um desses temas polêmicos. Essa é a primeira postagem que eu escrevo sobre algo não muito individual ou egocêntrico e, para estrear, um assunto bastante na mídia nesses últimos anos, que até partido político surgiu em prol da sua respectiva causa. O assunto é aquecimento global, mas não com ênfase no fenômeno. Focarei minhas poucas linhas falando da manipulação que rola nessa porra toda.


     Acredito que é dispensável qualquer introdução a esse fenômeno e eu dispenso o uso de qualquer fato relatado por qualquer fonte para discutir o ponto que eu quero aqui, principalmente os que se referem a previsões estatísticas, nessas horas, estatística só serve para dar provas nem verdadeiras (porque as estatísticas dificilmente vão considerar o tanto de fatores que deveriam para chegar a qualquer resultado descente), nem falsas (simplesmente porque não foi apresentado nenhum dado errado). Tenha muito cuidado com esse negocio aí de estatística. Eu, por exemplo, dificilmente dou muito valor para essas previsões (desculpe, Lara, mas não se preocupe. Para as suas estatísticas, eu vou dar ouvidos sim).



     Portanto, seremos (pela a primeira vez nesse blog) um pouco mais direto. Bom, primeiramente, existe uma galerinha que têm motivos suficientemente relevantes para dar uma manipuladinha, não acham? As entidades que eu imagino que mais se beneficiariam com o discurso são:

     - Os políticos, mais precisamente, os que se opõe aos governos atuais (porque, se existe essa parada e se a poluição tá pocando como falam alguns jornais, o que custa botar na mídia uma matéria dessas? Falar de ecologia é uma merda para quem está no governo, como vocês já devem saber).

     - Algumas organizações privadas como promotoras de eventos (Sempre que surge um tema desses, Fóruns e Workshops aparecem por todo o mundo) e a imprensa (Onde há possibilidade de polêmica, há jornalismo). O que quero dizer é que essa discussão movimenta alguns setores da economia, normalmente beneficia uma parte do setor de serviços.

     -Uma parte ignorante e frustrada da galera da esquerda (não somente por serem ignorantes e frustrados, mas também por serem de esquerda).

     -Os pesquisadores e estatísticos que a galera acima financia para fazer pesquisa para eles.



     Por outro lado, tem muita gente que se fuderia com isso. Motivo suficiente para outra galera fazer o mesmo, dar uma manipuladinha, mas dessa vez para o sentido oposto. Também faço questão de listar assim como fiz acima:

     -Os políticos, mais precisamente, os que estão no governo atual (porque, se o assunto tá pegando, tem que dar uma abafada para não perder popularidade. Falar de ecologia é uma merda para quem está no governo, como vocês com certeza já sabem).

     -Algumas organizações privadas como indústrias e extratoras (praticamente o setor primário e secundário são os que mais sofrem com isso. Prejudicando também a economia do país e fazendo com que essa galera esteja do lado do governo que rege o país para dá uma fuga nas leis) e a imprensa (Onde há possibilidade de polêmica, há jornalismo). O que quero dizer é que essa discussão retarda alguns setores da economia também, além de mais fuder do que ajudar quando se fala sobre corrupção.

     -Uma parte ignorante e conservadora da galera da direita (não somente por serem ignorantes e conservadores, mas também por serem de direita).

     -Os pesquisadores e estatísticos que a galera acima financia para fazer pesquisa para eles.



     Como vocês podem ver, tem muita gente batalhando para se dar bem. Eu não arrisco um palpite sobre quem está melhor nessa disputa, mas posso dizer uma coisa; os dois lados estão indo muito bem até agora. Considerando apenas os que têm interesse em manipular as informações, a galera que prega a existência apocalíptica do fenômeno está se dando bem porque o assunto está rolando, está forte e está na moda, enquanto a outra galera está se dando bem porque tudo é contraditório, questionável e não fiscalizado com eficiência.

     Até agora eu só não falei uma galera que considero importante nessa questão. O GEÓGRAFO. Quando não está atrelado a fazer pesquisas para beneficiar ninguém, são os únicos que tem a capacidade de por um fim nesse papo, mas eu penso que os geógrafos sérios não estão soltando qualquer coisa para repórter não, eles estão fazendo o que muitos deveriam fazer e não fazem; estudar o problema. Logo, não há nada que nós, cidadãos leigos no campo do estudo geográfico, possamos fazer a não ser cobrar que as autoridades federais fiscalizem devidamente os abusos que acontecem com a natureza.

     Perceba que fiscalizar as autoridades já sai da discussão ambiental e entra num assunto que eu dou mais valor, a corrupção e incompetência na gestão pública. Se você se sente meio confuso em relação à questão ambiental, você está perdendo o foco do que é mais importante. É impressionante como algo tão vital para o ser humano, que é o seu ambiente, cabe perfeitamente como um dissolvente de tanta corrupção e filha da putagem. Lembre-se que os dois lados que manipulam a informação estão se dando bem. Dar voz a essa questão é abafar outros problemas mais sérios e, além disso, agravar mais ainda a situação.

     Eu sou a primeira pessoa que vejo condenar essa discussão dessa forma. Deve ter alguma coisa que deve está errada, porém eu, desde já, fico feliz de escrever algo original sobre o tema.

     Por favor, qualquer comentário, algo que discorda ou algo a acrescentar é muito bem-vindo. Eu não levo para o lado pessoal e não saio dando patada em qualquer um não. Não tenha medo de comentar não. Obrigado!



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     Em construção...(não tenha espectativas, não pense que vou fazer algo de elaborado aqui não. Eu só to sem tempo hoje).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Just a Hobbit from the shire

     Assim como muito já diziam, nada como escrever para botar a cabeça no lugar. Bom também é observar situações similares terceiras para que o ego não interfira na análise. Às vezes, dependendo de sua sofisticação, a situação pode ser até fictícia, exatamente como o caso posto em apreciação.


     Estou falando de um personagem de livro, mais especificadamente, da famosa trilogia escrita por um dos melhores escritores do século XX, J.R.R. Tolkien; O senhor dos anéis. A figura dramática em questão é o mais jovem dos quatro Hobbits. O mais imaturo, o mais tolo; o pequeno (mas não tão pequeno assim) Pippin.

     Essa comparação foi realizada intuitivamente logo após a minha leitura de um excelente artigo de uma estudante chamada Amy Spivey da universidade de Bradley. Porém, acredito que você não vai querer ler o artigo nem se eu linkar a versão traduzida e reduzida do texto que me levou ao original, então vou escrever um breve resumo com ênfase no que eu quero discutir.

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     Como dito anteriormente, Pippin é o mais jovem dos nove integrantes da irmandade. No conselho de Elrond, quando eles resolvem o que vão fazer com o anel (esse pessoal que não sabe o que fazer com anel é foda), o próprio Elrond recusa que os outros três Hobbits o acompanhem em sua viajem, afinal, à primeira vista, eles são completamente inábeis em combate, tem perna mais curta que um anão, tem seis refeições diárias e não tem nada a contribuir ao grupo. Elrond, muito sabiamente, ainda enfatiza Pippin, por ser muito jovem e não entender o que realmente a expedição se trata, mas Pippin, muito bravamente, se dispõe a ir até o final da aventura.

     Esse foi o seu primeiro ato de tolice. Pippin foi o primeiro a se cansar da viagem, logo no começo, e ao longo de toda a história, ele já reclama da jornada e que devia ter ouvido à Elrond ficando em casa. Após esse primeiro “erro”, Pippin não para de cometer tolices durante praticamente todo o desenrolamento e botando o grupo em extremo perigo deixando até mesmo o ajuizado Gandalf descontrolado.

     Pulando algumas dúzias de tolices, na sua última mancada, a pior delas com certeza, Pippin passa algumas informações valiosas ao Sauron através de uma orbe, que, por sua vez, passou a acreditar que esse portava o anel. Sauron, então, desviou todas as suas atenções para Pippin enquanto Frodo e Sam faziam a sua travessia para Mordor. Logo, essa ação imprudente de Pippin gerou alguma chance para Frodo destruir o anel.
     Quando a expedição chega ao fim, quando o mau, o anel e a porra toda vai pro saco, Pippin, nomeado como cavaleiro de Gondor, está mais maduro, menos imprudente e não só aprendeu a empunhar uma espada, mas também aprendeu até estratégias de guerra durante o período. Ele volta para a sua terra, encontra o lugar tomado por rufiões e põe tudo que aprendeu durante sua viajem em prática retomando o condado. Além de cavaleiro de Gondor, Pippin ganhou o título de capitão no condado e, nos seus últimos anos de vida, ele entrou para o Conselho Do Norte.

     Seria um crime não finalizar como Amy brilhantemente concluiu:

     “A maturidade de Pippin cresceu significativamente, desde aquele primeiro encontro com os Cavaleiros Negros até a última batalha do Condado. Ele iniciou a viagem como um ignóbil jovem hobbit, mas no fim ele tornou-se um cavaleiro de Gondor, uma alta honra e cresceu aos olhos do Rei.

     Pippin aprende a partir de suas tolices, e por vezes perigosos, erros, ganhando uma grande dose de respeito ao longo do caminho. As realizações de Pippin são notáveis, e sendo parte da irmandade abriu seus olhos para o mundo fora de seu lar. Mas talvez, sua mais significativa realização foi ter-se tornado um grande líder entre os hobbits – entre seus parentes, sua família.”

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     Apesar de passar a viajem toda reclamando de ter saído do condado e de ter desacreditado na sua capacidade de mudar o rumo da história, Peregrin Took continuou até o final, só não morreu pela a assistência que recebeu de seus companheiros de viajem (sem querer tirar seu mérito, principalmente nas passagens em que ele e Mery foram capturados e nos Ents, que com muita pena não escrevi acima), mas voltou mais maduro, confiante e uma liderança local.

     Após ler o artigo me veio à cabeça uma série de questionamentos, o que não é nada anormal para a nossa espécie. Dentre elas, a única que me intrigou, apesar de não ser nada complexa: “O que seria de Pippin, sem ter se juntado à caravana?”.

     Pouco pode se afirmar sobre isso, porém outra é certa, “Que outra oportunidade ele teria de sair do condado e crescer como cresceu durante a jornada?”. Nenhuma. Portanto, podemos responder a primeira pergunta em alusão à segunda: “Pippin não teria outra possibilidade de crescer tanto como cresceu na viajem. Pippin seria como os hobbits comuns, apenas um hobbit medíocre.”

     Com mais ciência sobre o assunto, com mais clareza e com a questão finalmente abatida, eu prometo que em breve eu paro de escrever sobre o que ando escrevendo e venho apontar algumas coisas mais interessantes no blog. Há! Também vou tentar escrever menos. Ou não. Eu criei esse blog para simplesmente escrever mesmo, então você que se foda se eu não escrever pouco.

     Já que eu não escrevo todo dia você ainda pode ler uma parte do post por dia. Ou pelo menos vê os vídeos que eu posto

     Ah! Nem tá tão grande assim. Meu resumo ficou calculadamente com 10,34 vezes menos parágrafos do que o texto original.



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     Com certeza, o filme de Peter Jackson não seria o mesmo sem a trilha sonora feita por um mestre e Howard Shore deu o seu tom único à obra. Fico feliz por ele fazer parte do Hobbit(2011) quero ver como ele vai fazer com o canto dos anões.

Howard Shore - The Fellowship
Horward Shore - Concerning Hobbits

     Falando sobre o canto dos anões, eu vou postar também três canções reproduzidas num desenho animado da década de 70 sobre o The Hobbit que aparecem no livro:


     O primeiro vídeo mostra duas delas: conta a Lenda do tesouro dos anões e depois sobre os anões regaçando a casa de Bilbo

     O segundo vídeo apresenta a canção dos Orcs onde os anões são os quinze pássaros.
 
     Todos as três músicas estão escritas no livro.